Desenhado a partir de uma folha em branco pelo engenheiro-chefe da Lexus, Harahiko Tanahashi, o LFA é um dos automóveis mais revolucionários e espantosos de sempre. Nenhum outro superesportivo fez os seus condutores tão felizes. Neste artigo conheça a história do icônico Lexus LFA.
INOVADOR DESDE O PRIMEIRO DIA
Passaram dez anos e o LFA continua tão impressionante como no primeiro dia. Este supercarro, do qual se construíram 500 unidades, é um marco na história da indústria automóvel. Pioneiro em diferentes tecnologias, inovador nos materiais exclusivos, diferente na construção e no design com a introdução da abordagem tradicional Takumi, o LFA é um automóvel verdadeiramente singular. Depois do seu lançamento, nada foi como dantes.
A ideia do grupo Toyota ter um superesportivo veio do CEO Akio Toyoda no ano 2000. Segundo o próprio, o foco do carro não deveria ser fazer dinheiro, mas fazer sonhar. A marca do conglomerado escolhida para conceber o esportivo foi a Lexus, conhecida por seus sedãs conservadores e silenciosos. Toyoda participou ativamente do desenvolvimento do projeto e autorizou um alto investimento em novas tecnologias e técnicas de construção para leveza e o melhor nível de dirigibilidade possível. As primeiras entregas aconteceram longos 11 anos após a ideia inicial, sendo a demora no desenvolvimento justificada pelo alto nível de capricho e minuciosa atenção a detalhes – o belíssimo ronco do motor, por exemplo, foi pensado em conjunto com os técnicos da área de instrumentos musicais da Yamaha. O resultado, apresentado em 2010, foi um esportivo confortável, preciso, e incrivelmente rápido.
A GRANDE TECNOLOGIA ESTÁ DE PARABÉNS
Na fábrica da Lexus de Motomachi só se produziu, desde o final de 2010, um LFA por dia. Tudo era realizado com a mais absoluta precisão. No centro desta potentíssima máquina, estava um motor atmosférico V10, de 4,8 litros, capaz de oferecer 560 cv às 8.700 rpm. Com motor frontal e tração traseira, o LFA contava com uma transmissão sequencial de seis velocidades e chegava dos 0 aos 100 km/h em apenas 3,7 segundos, atingindo uma velocidade máxima de 325 km/h.
Um terço do carro era feito de alumínio, enquanto o restante era de fibra e compostos de carbono. A carroceria foi pensada aerodinamicamente, com recursos como o levantamento automático do aerofólio ao se atingir 80 km/h para maior geração de downforce.
O motor, instalado na dianteira, era um 4.8 V10 relativamente leve e compacto criado originalmente para a Fórmula 1, capaz de girar até 9000 rpm e entregar 560 cv de potência. Aliás, essa rotação era atingida pelo motor em apenas 0,6 segundos, o que obrigou a Lexus a instalar um conta-giros digital no carro, uma vez que a tradicional agulha analógica não daria conta de percorrer os números de forma tão rápida.
O câmbio era exclusivamente automático de seis marchas, apenas porque a Lexus acreditava que ele pudesse trocar de marcha em menos tempo que qualquer ser humano, levando espantosos 200 milissegundos em cada troca de marcha.
Com esse trem-de-força, o Lexus LFA era capaz de chegar aos 100 km/h em 3,5 segundos e atingir uma máxima de 325 km/h. De acordo com publicações da época, a estabilidade do carro impressionava para um tração traseira. Mérito da boa distribuição de peso e do baixo centro de gravidade. Também se elogiava o conforto ao rodar, raro em automóveis com tamanho capacidade ofensiva sob o capô.
UMA SUPER CELEBRAÇÃO
O LFA foi o modelo mais exclusivo da Lexus. Mas há um modelo ainda mais raro: o LFA Nürburgring, do qual se construíram apenas 50 exemplares. Inspirado na sua experiência de competição, ganhou uma suspensão mais rígida e recursos aerodinâmicos extra, incluindo uma nova asa dianteira, detalhes no para-choques e uma asa traseira fixa ao estilo GT. Com uma distância ao solo reduzida em 10 mm, a potência do motor foi aumentada para 570 cv. Um superesportivo hiper-raro.
Harahiko Tanahashi, o criador do lfa, resumiu numa palavra a sensação de conduzir este supercarro: “euforia.”
Fonte: https://amazingstories.lexus.pt/dez-anos-do-lfa-o-supercarro-da-lexus
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