BYD lança híbridos plug-in com até 2.100 km de autonomia. Modelos estreiam quinta geração da tecnologia DM-i
Está difícil não trazer semanalmente novidades sobre a BYD, seja por seus movimentos no Brasil, seja pela atuação global.
A montadora chinesa não para de gerar notícias de toda ordem, a maioria, de qualquer maneira, capaz de causar incômodos e reflexões das concorrentes sobre sua agilidade, tecnologias e linha de produtos disponível ou em desenvolvimento.
Nesta semana mais uma vez a BYD trata de chamar a atenção do mundo automotivo e de colocar nova “pulga” tecnológica para muita gente se coçar.
Lançamento
A empresa apresentou na China a DM-i de 5ª geração, sua tecnologia para veículos híbridos plug-in já adotada nos novos modelos Qin L DM-i e Seal 06 DM-i, apresentados na última terça-feira, 28, que custa de 99.800 a 139.800 yuans, algo próximo de R$ 70 mil a R$ 100 mil.
“A nova tecnologia representa não apenas um grande salto tecnológico, mas significa o início de uma nova era na história da indústria automobilística global!” Wang Chuanfu, presidente e CEO da BYD.
Com ela, os dois veículos têm, segundo a BYD, o motor a combustão 1.5 de maior eficiência térmica, alcançando 46%.
Além disso, o consumo de gasolina é de, até então, inéditos 2,9 litros para cada 100 km rodados — ou seja, 34,5 km/l. Consequentemente, a autonomia é incrível, chegando a nada menos do que 2.100 km, especialmente quando se considera a combinação com o motor elétrico.
A nova geração do sistema DM, sigla de Dual Mode, tem versão atualizada do motor 1.5 litro, com, dentre outras melhorias, taxa de compressão elevada e sistema de combustão inteligente.
O EHS, sistema elétrico híbrido em inglês, também sofreu aprimoramentos e tem agora eficiência de 92%. A parte elétrica ainda envolve baterias do tipo Blade, que, a depender do produto e versão, oferecem capacidade de 10,08 kWh e 15,87 kWh, e tiveram a densidade energética melhorada em 15,9%.
A BYD informa que, com a nova geração, o tempo de recarga DC de 30% a 80% é de apenas 21 minutos.
Por outro lado, o carregamento AC de 6,6 kW teve seu tempo significativamente reduzido em 60%.
Consequentemente, essa melhoria torna o processo de recarga muito mais eficiente e conveniente para os usuários.
Fonte: Redação AutoIndústria
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